Autor(es): Joseli Maria Piranha -
MATERIAIS PARA AULA DE GEOLOGIA:
ROCHAS E MINERAIS
colecção expandida de rochas
Esta colecção contém 100 amostras verdadeiras de rochas, numeradas e fornecidas com chave de identificação, representativas de todos os tipos de rochas: ígneas, metamórficas e sedimentares.
Uma particularidade desta colecção é o facto de as amostras terem sido recolhidas por todos os estados dos EUA. Cada espécimen tem as dimensões médias de cerca de 2 x 2 cm. A colecção é fornecida em 2 caixas com alvéolos para cada amostra e chave de identificação.
COLECÇÃO REDUZIDA DE ROCHAS
Esta versão inclui 36 amostras verdadeiras dos três tipos de rochas. Cada amostra está numerada e o kit inclui uma chave de identificação. Fornecido em caixa de arrumação, com cada amostra em alvéolos individuais.
colecções individuais
Se pretende a colecção de apenas um tipo de rocha, temos ao seu dispor 3 kits de 12 amostras cada, para os três tipos de rochas (metamórficas, sedimentares e ígneas).
COLECÇÃO DE MINÉRIOS METÁLICOS COMUNS
O termo “minério” é, normalmente, constituído por uma mistura do mineral desejado (útil) e de minerais não desejados, os quais são designados por ganga. Este kit inclui 15 espécimes verdadeiros numerados e fornecido com chave de identificação. Fornecida numa caixa com alvéolos de arrumação.
KIT “CLASSIFICAÇÃO DOS MINERAIS” (50 amostras)
Esta colecção inclui amostras de silicatos, oxidas, sulfatos, fosfatos e outros grupos de minerais num total de 50 amostras. Cada amostra tem as dimensões aproximadas de 2,5 x 2,5 cm estando devidamente classificadas e identificadas. Fornecida numa caixa com alvéolos de arrumação.
KIT DE IDENTIFICAÇÃO DE MINERAIS
Este kit inclui 30 amostras de minerais diversos e ainda um conjunto de materiais simples para o aluno testar a dureza, gravidade especifica, cor e clivagem. É incluindo uma chave de identificação de cada amostra assim como uma variedade de actividades experimentais simples de realizar em trabalho de campo ou em laboratório.
PROPRIEDADES FÍSICAS DOS MINERAIS
Este conjunto permite uma abordagem diferente das características de um mineral. Neste kit o aluno poderá investigar algumas das propriedades físicas mais peculiares dos minerais, como a reflexão, o magnetismo, o sabor, fluorescência, expansão térmica e condutividade, através de uma série de pequenas actividades laboratoriais simples de realizar. O kit inclui 15 amostras de aproximadamente 2,5 x 3 cm. Cada amostra está identificada. Fornecido numa caixa com alvéolos de arrumação.
COLECÇÃO DE MINERAIS FLUORESCENTES
Série de 15 espécies diferentes de minerais divididos em 2 conjuntos, para observação quando expostos a raios ultravioleta. Fornecido em caixa com alvéolos de arrumação e carta identificativa de cada espécie. Para observar a fluorescência de cada amostra é necessária uma fonte de luz ultravioleta (não incluída com o kit).
kits de cristais
Kit "A idade do espaço"
Este kit permite produzir 15 cristais de 6 espécies diferentes. O kit inclui todos os reagentes necessários assim como recipientes próprios para a produção do cristal. Inclui ainda um manual detalhado (apenas em inglês) para cada tipo de cristal produzido.
Kit Smithsonian
Este kit foi especialmente desenvolvido por este prestigiado instituto norte americano e permite criar uma enorme variedade de cristais com diferentes cores e feitios. Inclui tudo o que necessita, desde os reagentes, óculos de protecção, recipientes para a produção do cristal e ainda bases para exposição do cristal.
Fonte: J.ROMA LDA
O ENSINO DE GEOCIÊNCIAS NA REDE MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE MOGI DAS CRUZES
No ano de 2008, o Curso Educação Ambiental e Educação Científica Aplicada a Alfabetização Infantil ministrado pela USP - Leste na Escola Ambiental de Mogi das Cruzes, com carga horária de 120 horas rendeu vários trabalhos de cunho científico na aplicação de técnicas e subsídios diferenciados dentro do tema abordado.
A Profa. Zenaide Oliveira dos Santos apresentou o trabalho – O Ensino de Geociências e Educação Ambiental no Ensino Formal, destacando a experimentação de Permeabilidade do Solo para práticas em Horta Escolar sendo um dos destaque no 44º Congresso Nacional de Geologia, realizado em Curitiba/PR no mês de outubro.
Ela contou com a orientação da Profa Dra Rosely Imbernon e Maria Inês Soares Costa Neves.O evento contou com a presença de 3000 mil participantes da área de geologia, onde os destaques foram a Criação de Geoparks e Aplicações de Geociências na Educação.
O Dr. Oiti Berbert – representante da UNESCO para o Ano do Planeta Terra observa o trabalho que representou Mogi das Cruzes no 44º Congresso Brasileiro de Geologia juntamente com a Profa Dra Rosely Imbernon
Profa Dra Rosely Imbernon, e com suas alunas orientandas da USP-Leste e Maria Inês Soares Costa Neves da Escola Ambiental de Mogi das Cruzes
Fonte: Prefeitura Municipal de Mogi das Cruzes
O ENSINO DA GEOLOGIA E A PROFISSÃO DE GEÓLOGO
Nos últimos anos o notável renascimento da profissão de geologia no Brasil acompanhou a retomada do desenvolvimento econômico, interrompendo os efeitos da chamada “década perdida”. O fato fez as universidades se organizarem para formar mais geólogos diante da grande demanda, por empresas, órgãos de governo e agentes públicos. Os desafios enfrentados pelos geólogos integram variadas facetas do desenvolvimento social e econômico do país, mas o espaço profissional que a ele compete tem sido disputado de vários modos. A importação pura e simples de geólogos de outros países para suprir a momentânea falta de geólogos é desnecessária. As universidades brasileiras demonstraram capacidade de enfrentar com sucesso a missão. É preciso ampliar expectativas e aumentar a união e a determinação, em busca do fortalecimento dos cursos atuais.
O aparecimento de novos cursos de graduação depende de existirem condições adequadas para pleno funcionamento, já que os desafios são múltiplos: reunir corpo docente de alto nível, adquirir equipamentos, veículos de campo e laboratórios e implantar a infra-estrutura mínima para que aulas e atividades aconteçam com naturalidade e eficácia. Terræ Didatica pode contribuir nesse campo, como suporte de difusão de experiências e práticas educativas.
Desde os anos 1960, a esmagadora maioria dos cursos brasileiros de Geologia continua a ser mantida por universidades públicas. A acelerada privatização do ensino superior nas últimas décadas levou à proliferação de cursos superiores, verdadeiras “máquinas de fazer dinheiro” em escolas privadas. Salvo diversas e bem-conhecidas exceções, a educação tornou-se um modelo de negócio, sobrepondo-se à missão institucional. Nenhum novo curso de Geologia é mantido por instituição particular, mas a possibilidade não está afastada, se prosseguir o incremento da demanda por geólogos, gerando pressões em exames vestibulares das universidades tidas como de referência.
O geólogo tem diante de si o desafio de ajudar a sociedade a conhecer melhor o mundo em que pisamos, sua origem e evolução. A crescente concentração urbana exige capacidade de atuar em campos aplicados à engenharia, meio ambiente e hidrogeologia. Os efeitos de certas catástrofes naturais podem ser minimizados, caso conhecimentos elementares da dinâmica natural – sob o ponto de vista da Geologia - fossem devidamente levados em conta pelas autoridades competentes. O processo de conscientização, também chamado de “alfabetização nas ciências da natureza”, contudo, é lento e depende de muitas variáveis: uma delas é de geólogos profissionalmente bem preparados. Além dessas dificuldades, não temos percebido a importância da difusão desse campo da Ciência na escola básica. A educação em escolas de nível médio e fundamental não desenvolve uma compreensão ampla de como o planeta funciona, condição que ajuda a preparar crianças, jovens e adultos para o pleno exercício da cidadania e contribui para diminuir desigualdades.
Entre os anos 1950-1960 o aprendizado de Geologia fora impulsionado pelo Estado, que criou bem-sucedida Campanha de Formação de Geólogos (CAGE). Desde então, os cursos de graduação e pós-graduação se fortaleceram, mas enfrentam dificuldades de toda ordem. Temos o orgulho de contar com grandes mestres e a competência nacional tem sido internacionalmente elogiada e valorizada. Amadurecida, a Geologia exibe notável vigor no Brasil, como ciência e como profissão, fato comprovado nas inúmeras reu-niões, simpósios e congressos técnico-científicos. O território, contudo, está longe de ser mapeado e conhecido nos níveis atingidos por países mais desenvolvidos.
A reposição de docentes é necessidade permanente: exigem-se novos mestres, capazes de contagiar os jovens de todas as idades que se aventuram a estudar Geologia. Para praticar Geologia, é preciso dispor de sólida base científica, pleno domínio de técnicas e uma certa dose de talento. A profissão é peculiar, porque os desafios e exigências para o aprendizado e exercício profissional são igualmente distintos de outras profissões de nível superior. Os estudantes, com seu típico entusiasmo e alegria, reconhecem o fato. Sabemos dar valor ao campo, o lugar onde se aprende Geologia. A brincadeira de que “Geologia se aprende pelos pés”, reflete a noção de que, quanto mais o geólogo caminha e percorre diferentes locais, mais aprimora sua capacidade de integrar informações e gerar conhecimento novo.
O Estado, a quem cabe a função de regular a preparação profissional, ainda não definiu, no caso da Geologia, as diretrizes curriculares, causando preocupação. Para ajudar a minimizar o problema, neste volume publicamos a versão corrigida e atualizada das Diretrizes Curriculares aprovadas pelo Fórum Nacional de Cursos de Geologia, acompanhada de relatos de reuniões dessa entidade, entre 2006 e 2007.
A revista
Terræ Didatica, no volume 4, persegue a ideia de ser veículo de comunicação geocientífica da comunidade íbero-latino-americana, graças à colaboração de pesquisadores de universidades brasileiras e do exterior.
O volume é integrado por contribuições de autores da Bahia, Paraná e Rio Grande do Sul. Duas delas descrevem ricas experiências e caminhos percorridos em diferentes disciplinas de curso de graduação em Geologia: “Estratégia didática clássica aplicada à disciplina Geologia Introdutória do curso de Geologia da Universidade Federal da Bahia” e “Ensino de técnicas de análises de minerais com ênfase na interpretação de dados: teoria e prática na formação do geólogo”. Outro artigo organiza informações e descreve uma classe mineralógica bastante especial e rara: a das “combinações orgânicas associadas ao hidrogênio”.
Reproduzimos, ainda, conferências do 1º Simpósio de Pesquisa em Ensino e História de Ciências da Terra, e III Simpósio Nacional sobre Ensino de Geologia no Brasil, eventos realizados em Campinas, em setembro de 2007. Como as apresentações não integram os anais dos eventos, decidimos publicá-las neste volume e no próximo, tanto pela importância quanto pelo valor das concepções expostas. A primeira, “Perspectivas actuais sobre o ensino das ciências: clarificação de caminhos”, analisa as bases teóricas de diferentes concepções de ensino de Ciências. O autor argumenta que, nas conexões interdisciplinares entre educação e ciências, a metodologia de ensino e a pesquisa assumem grande importância. Em “Recursos Geoambientais y ciudadania”, o autor expõe as bases de um projeto de pesquisa que procura valorizar a articulação entre universidade e comunidade, utilizando estratégias de formação de cidadania por intermédio de intervenções nas relações entre a sociedade e a natureza.
Esperamos que a leitura dos textos seja proveitosa e estimule leitores e autores a contribuir ainda mais com as próximas edições.
Os Editores
Campinas, março de 2009
Fonte: Terra e didática (UNICAMP)
A PALEONTOLOGIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: ALFABETIZANDO E CONSTRUINDO O CONHECIMENTO
Este documento pertence ao repositório digital da biblioteca SciELO. Todos os diretos do trabalho são reservados aos seus autores.
A paleontologia na educação infantil: alfabetizando e construindo o conhecimento
A Paleontologia é recomendada pelos PCN como tema de ciências para o ensino básico brasileiro, sendo freqüente em muitos livros didáticos no País. Abordagens mais completas sobre o tema são, ainda, escassas no dia-a-dia das escolas, devido mais à deficiência dos professores do que ao desinteresse ou dificuldades de aprendizado dos alunos. São descritas aqui iniciativas de atuação junto à Educação Infantil, envolvendo o colégio, professores e alunos. O que se propõe é usar a Paleontologia na alfabetização e na construção do conhecimento, por meio do contato dos alunos com esse tema desde suas atividades educativas iniciais. Visa à popularização do conhecimento paleontológico, à aproximação entre Universidade-Escola, à formação continuada de professores e à prestação de assessoria na elaboração/execução de atividades. As atividades aqui relatadas, mais do que idéias a serem copiadas, devem servir como idéias geradoras de idéias, sendo adaptadas à realidade e às condições de cada um dos interessados.
AUTOR(ES)
Mello,Fernanda Torello de; Mello,Luiz Henrique Cruz de; Torello,Maria Beatriz de Freitas
Fonte:Ciência & Educação (Bauru)
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