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Vitoria da Conquista, Bahia, Brazil
Sou o discente Tiago Santos da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, cursando Licenciatura Plena em Geografia. Por meio desta ferramenta, tenho o intuito de compartilhar o tema Geologia para todos os públicos interessados e manter este tema tão importante em evidência, pois ele só é abordado pela mídia quando há um grande terremoto ou fato similar. Quem desejar mais informações ou contato é só enviar um email para tiagosinger9@live.com

Bem vindos

Este blog tem como objetivo abordar e compartilhar o tema Geologia. Atualmente se fala muito em terremotos e tsunamis em vários lugares. Existem teorias que explicam esses fenômemos, mas ainda não se sabe exatamente como prevê-los. Convidamos vocês para compartilhar este tema com bastante interesse e conhecermos mais esta ciência fascinante.


VIDEOS E ARTIGOS INTERESSANTES

NOVAS DESCOBERTAS QUESTIONAM EXTINÇÃO DOS DINOSSAUROS

O impacto de um grande asteróide ocorrido há 65 milhões de anos é a teoria que melhor explica a extinção em massa dos dinossauros. No entanto, descobertas recentes no local do impacto mostram que o choque do objeto ocorreu antes do desaparecimento da espécie e pode significar uma mudança na teoria atual.















A cratera deixada pelo impacto, batizada de Chicxulub, mede aproximadamente 180 quilômetros de diâmetro e foi descoberta em 1978 ao norte de Yucatán, no Golfo México. Assim que os especialistas descobriram traços do impacto logo abaixo da camada geológica correspondente ao período cretáceo-terciário, chamado período K-T, identificaram o local como o do possível choque responsável pela extinção em massa ocorrido neste período.


Novo Estudo
No entanto, diversos cientistas questionam essa interpretação. De acordo com um novo estudo publicado nesta segunda-feira pelo periódico "Journal of the Geological Society", o impacto de Chicxulub não ocorreu no período K-T, mas pelo menos 300 mil anos antes. A conclusão é de um grupo de pesquisadores liderados por Gerta Keller, da universidade de Princeton e seu colega Thierry Adatte, da universidade de Lausanne, na Suíça.

De acordo com Richard Lane, da Fundação Nacional de Ciência, NSF, dos EUA, Keller e seus colegas continuam a acumular dados que permitirão uma nova reflexão sobre a extinção em massa ocorrida no final do período Cretáceo. Os dados coletados até agora mostram que a grande extinção pode não estar ligada ao impacto do asteróide.



Os estudos feitos próximos à localidade de El Penon mostram que entre quatro e nove metros de sedimentos foram depositados à razão de dois a três centímetros a cada mil anos após o impacto. Segundo Keller, o nível da extinção se localiza somente nos sedimentos acima desse intervalo, indicando que os dois eventos não ocorreram próximos no tempo.

Teoria Atual
Os defensores da teoria atual sugerem que a cratera e a extinção em massa não aparecem nos mesmos registros sedimentários devido aos terremotos e tsunamis que provavelmente ocorreram após o impacto, mas a tese é refutada por Keller. "O problema com essa interpretação é que o complexo do arenito estudado não foi depositado algumas horas ou meses após o impacto, mas durante um longo período de tempo", explicou a cientista.

O estudo também constatou que os sedimentos que separam os dois eventos têm características normais de sedimentação, com túneis criados por criaturas que habitam leito do oceano, erosão e transporte de sedimentos, mas nenhuma evidência de perturbação da estrutura sedimentar. Além disso, os cientistas também encontraram evidências de que o evento de Chicxulub não teve o impacto na biodiversidade como sugerido até agora.

Na localidade de El Penon, por exemplo, os pesquisadores encontraram 52 espécies presentes nos sedimentos abaixo da camada do impacto e contaram as mesmas 52 espécies nas camadas superiores. "Descobrimos que nenhuma espécie foi extinta como resultado do choque", disse Keller.


Erupções Vulcânicas
No entender de Keller a conclusão não deve provocar grandes surpresas. "Afinal, nenhuma outra extinção em massa está associada a um impacto, além disso, não se conhece nenhuma outra cratera gigante que pode ter provocado uma grande extinção".

Descartando a possibilidade do impacto de Chicxulub ter provocado a extinção dos dinossauros, Keller acredita que o evento tenha sido provocado por violentas erupções vulcânicas ocorridas em Deccan Traps, na Índia, que liberaram grandes quantidades de poeira e gases que bloquearam a luz e amplificaram significativamente o efeito estufa.



Artes: No topo, concepção artística mostra o choque do asteróide que pode ter provocado a extinção dos dinossauros durante o período KT. Acima, local do impacto, na península de Yucatán, no Golfo do México.
FONTE: Apolo11.com




A PALEONTOLOGIA

A Paleontologia é uma ciência que estuda os animais e vegetais que viveram no passado, através dos fósseis. A paleontologia busca informações nos fósseis, tais como: idade do fóssil, condições de vida e morte do ser fossilizado, características, influências ambientais, entre outras.

Esta ciência dispõe de diversas técnicas e recursos para obter informações importantes sobre o fóssil. Uma das técnicas mais importantes é a do Carbono 14, que identifica com muita precisão a idade do fóssil.

A Paleontologia é muito importante também como ciência auxiliar da Sociologia, Biologia, Arqueologia e História. No caso destas últimas duas ciências, fornece informações importantes sobre a vida na Pré-História.

A Paleontologia também produz muitos conhecimentos importantes sobre a época e a vida dos Dinossauros.

A Paleontologia foi criada em 1812 pelo naturalista francês George Cuvier, um grande pesquisador de animais extintos.

Você sabia?
- Comemora-se em 15 de junho o Dia do Paleontólogo.

















Fonte: suapesquisa.com





SONDA OPPORTUNITY DESCOBRE PORÇÕES DE GESSO EM SOLO MARCIANO


Utilizando dados coletados pelo jipe-robô Opportunity, cientistas estadunidenses descobriram que alguns veios brilhantes encontrados na superfície marciana são na verdade fragmentos de gesso depositados pela água, confirmando novamente que o elemento já correu pela superfície marciana.


A descoberta foi apresentada quarta-feira (7/dez) durante a conferência da União Geofísica Americana e deverá ampliar ainda mais o conhecimento que os pesquisadores têm da história ambiental de Marte.

No entender de Steve Squyres, principal investigador dos dados jipe-robô Opportunity junto à Universidade de Cornell, em Nova York, essa é mais uma evidência de que algum dia a água fluiu pelas fraturas das rochas. "Este material é um depósito de produtos químicos bastante puro e que se formou no lugar exato onde estávamos pesquisando. Na Terra isso é bastante comum, mas em Marte faz os geólogos saltarem das cadeiras", disse Squyres.

O veio examinado pelo jipe-robô tem entre cerca de 1.5 cm de largura e 45 cm de comprimento, erguendo-se alguns milímetros acima da cama de rochas onde foi encontrado, em um segmento da cratera Endeavour. Segundo os pesquisadores, nada parecido foi visto ao longo dos 33 km do percurso explorado pelo jipe durante os 90 meses desde que chegou à cratera.



Estudo
Para fazer a análise do material, os pesquisadores utilizaram o imageador microscópico e o espectrômetro de raios-x a bordo do Opportunity, além de diversos filtros da câmera panorâmica PanCam situada no topo do mastro do veículo. O resultado mostrou que os veios são formados por cálcio e enxofre, em uma proporção que indica sulfato de cálcio relativamente puro.

O sulfato de cálcio pode existir em muitas formas que variam de acordo com a quantidade de água que esteja à estrutura cristalina. Análises espectroscópicas feitas com auxílio dos múltiplos filtros da PanCam sugerem a forma de gesso, um sulfato de cálcio hidratado.

Observações feitas a partir da órbita marciana já haviam detectado amostras de gesso na região norte do planeta e que se assemelha às dunas brilhantes de gesso de White Sands National Monument, no Novo México.

Não se sabe ao certo como o veio se formou. Provavelmente foi formado a partir do cálcio de rochas vulcânicas dissolvido pela água, que se combinou com enxofre expelido das rochas ou na forma de gás. Em seguida, o material foi depositado já na forma de sulfato de cálcio em uma fratura subterrânea, que mais tarde se tornou exposta na superfície.
FONTE: Apolo11.com

DOCUMENTÁRIO: O UNIVERSO